"Nossas Riquezas"
07 a 20 de Setembro de 2012
O temário “NOSSAS RIQUEZAS”, para os Festejos
Farroupilhas 2012, foi apresentado e aprovado no 59º Congresso Tradicionalista
Gaúcho, realizado no mês de janeiro deste ano, na cidade de Pelotas.
O Rio Grande do Sul, inicialmente habitado pelos índios, foi povoado oficialmente a partir de 1737. Todos aqueles que aqui chegaram, contribuíram para a formação do gaúcho nos deixando um legado que fazemos questão de vivenciar e preservar.
Estes bravos, vindos de muitos lugares, trouxeram consigo a determinação e a vocação para o trabalho. Não encontram riquezas como o ouro e a prata, mas as belezas naturais e as manadas de gado e cavalos xucros.
As riquezas do nosso estado, além daquelas da própria natureza, são fruto do trabalho e do espírito empreendedor da população que se formou pela miscigenação de raças e origens as mais variadas.
O temário dos Festejos Farroupilhas deste ano tem a pretensão de poder despertar nas entidades tradicionalistas, nas escolas e em toda a sociedade o interesse pelo estudo e pela divulgação das riquezas do Rio Grande do Sul.
Cada município ou cada Região Tradicionalista poderá selecionar aqueles aspectos que mais o caracterizem. Isso favorecerá a compreensão da geografia, da história e do potencial econômico que o uso das “riquezas” possibilita.
Rendemos homenagem à mãe natureza, pelas maravilhas da nossa paisagem geográfica, e ao povo sul-rio-grandense pelas riquezas que criou e pela cultura que construiu.
O Rio Grande do Sul, inicialmente habitado pelos índios, foi povoado oficialmente a partir de 1737. Todos aqueles que aqui chegaram, contribuíram para a formação do gaúcho nos deixando um legado que fazemos questão de vivenciar e preservar.
Estes bravos, vindos de muitos lugares, trouxeram consigo a determinação e a vocação para o trabalho. Não encontram riquezas como o ouro e a prata, mas as belezas naturais e as manadas de gado e cavalos xucros.
As riquezas do nosso estado, além daquelas da própria natureza, são fruto do trabalho e do espírito empreendedor da população que se formou pela miscigenação de raças e origens as mais variadas.
O temário dos Festejos Farroupilhas deste ano tem a pretensão de poder despertar nas entidades tradicionalistas, nas escolas e em toda a sociedade o interesse pelo estudo e pela divulgação das riquezas do Rio Grande do Sul.
Cada município ou cada Região Tradicionalista poderá selecionar aqueles aspectos que mais o caracterizem. Isso favorecerá a compreensão da geografia, da história e do potencial econômico que o uso das “riquezas” possibilita.
Rendemos homenagem à mãe natureza, pelas maravilhas da nossa paisagem geográfica, e ao povo sul-rio-grandense pelas riquezas que criou e pela cultura que construiu.
1. FAUNA
Para
fins de estudo da fauna, podemos dividi-la entre animais nativos e animais
trazidos de outras partes do mundo. Assim também podemos classificar os animais
em três grandes grupos (sem preocupação com as classificações científicas): as
aves, os peixes e os animais “terrestres”. Para os Festejos Farroupilhas,
sugerimos que cada região do Estado dê destaque aos animais nativos mais
presentes no ambiente natural, especialmente aquelas espécies que correm risco
de extinção.
2.FLORA
Em
cada canto um encanto de beleza da flora rio-grandense, colorida ou verde,
rasteira ou de grande porte. As flores com sua beleza e romantismo, que são
simbologias locais, bem como a flor símbolo do estado; as árvores que produzem
frutos ou simplesmente abrigam e nos dão sombra. A erva mate (Ilex
paraguariensis) quer nos possibilita o preparo do o chimarrão; o Umbú com sua
sombra acolhedora; as araucárias características dos campos de cima de serra;
as gramíneas que deram condições à expansão da pecuária; os angicos, guajuviras
e aroeiras com as quais foram feitos os palanques para os alambrados; as
pitangueiras e cerejeiras e seus frutos maravilhosos. .
3.ÁGUA
A
rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí,
Taquari, Caí,
Gravataí,
Guaíba
e dos Sinos,
entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação.
A água que mata a sede, que irriga as plantações, que possibilita a navegação,
que serve de habitat aos peixes, é a mesma que forma cascatas, que move moinhos
e turbinas das usinas hidrelétricas. Podemos destacar as águas doces internas
(rios, lagos, córregos, vertentes) como podemos destacar a água salgada do mar
que banha a nossa costa.
4. A AGRICULTURA
Os
nativos plantavam e produziam alimentos (feijão, aipim, batatas, milho). Os
açorianos trouxeram o trigo, os imigrantes as videiras e as hortaliças. O
trabalho, geralmente anônimo, transformou nosso Estado num dos maiores
produtores de grãos do País. A agricultura fornece a maior parte dos alimentos
consumidos pela população. Destacar essa atividade, estudar a história da
produção agrícola, relembrar os primeiros instrumentos de trabalho e sua
evolução, será uma tarefa, alem de prazerosa, também uma forma de homenagem aos
homens e mulheres que chamamos “colonos”. Cada município ou cada região
destacará e valorizará os produtos mais importantes, desde as hortaliças até o
soja, passando pela maça, pelos cítricos, pelo milho ou pela bananeiras.
5. A INDÚSTRIA
Com
a chegada dos imigrantes alemães (e o incremento dos imigrantes italianos,
pouco mais tarde) surgem as industrias familiares que foram crescendo e
favorecendo e o desenvolvimento industrial marcante no Rio Grande do Sul. As
indústrias coureiro-calçadista, metalúrgica, moveleira, química, cerâmica, do
vestuário, etc. serão destacadas segundo o que melhor representar essa riqueza
para o município. Podemos destacar a evolução, seja tecnológica, seja de
processos de produção, valorizando o trabalho do homem e sua
engenhosidade. .
6. O COMÉRCIO
As
trocas ou a comercialização de produtos, a atividade marcante dos mascates, as
primeiras casas de comercio, os armazéns, bem como as formas históricas de
pagamento merecem ser estudadas. O comércio interno e externo (exportação),
como fator produtor de riqueza. Percorrer o caminho entre os primeiros
comércios de “secos e molhados” até o comércio realizado pela internet, será um
exercício de valorização da nossa história e da nossa gente.
7. A PRODUÇÃO DE ENERGIA
Fator
fundamental para o desenvolvimento das sociedades. A produção energética,
representada pelas hidrelétricas, termelétricas (o carvão), parques eólicos,
além da transformação do petróleo em combustível, é uma das nossas riquezas. A
energia que ilumina nossas casa e ruas, que permite o funcionamento das
indústrias, que traz confortos ao homem é a mesma que garante o funcionamentos
dos hospitais e o transporte moderno.
8.
EXTRATIVISMO
A
atividade de extração de riqueza, especialmente do subsolo, mesmo que não tenha
sido uma atividade econômica fundamental do nosso Estado, merece ser valorizada
e destacada. O carvão que move as termelétricas, a areia como elemento
fundamental da construção civil, as pedras preciosas ou semipreciosas ou a
argila com que são produzidas telhas e tijolos, o calcário utilizado na
agricultura, são, atualmente, riquezas importantes. Cada região identificará os
produtos que mais caracterizem a atividade extrativa e poderá destacar os
cuidados a preservação e recuperação das áreas nas quais essa atividade é
desenvolvida.
9. CULTURA
O
valor da cultura para a sociedade gaúcha,pode não ser monetário, mas tem grande
importância para a fixação da identidade regional. Valorizar a cultura típica,
manifestada pelas mais variadas formas (música, dança, literatura, usos e
costumes, indumentária, etc.) é uma forma de fortalecer o caráter espiritual e
a autoestima da sociedade. Sob o ponto de vista econômico, a cultura tem sido
importante para o desenvolvimento do turismo, especialmente o interno
(observa-se o caso dos rodeios). Festividades, como os Festejos
Farroupilhas, baseados na cultura e na história regionais, tem sido importantes
e movimentam um volume significativo de recursos.
Odila Paese Savaris
Pedagoga – Conselheira do MTG-RS
Pedagoga – Conselheira do MTG-RS
(Fonte: Site oficial da Semana Farroupilha: www.semanafarroupilha.com.br)
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